terça-feira, 22 de março de 2011

Iodeto de potássio e a radiação

Oi, Pessoal!
O nosso antigo aluno Seiji fez um comentário muito legal em uma postagem antiga. Como muitos de vocês não possuem o hábito de explorar as postagens mais antigas, achei melhor apresentá-la novamente agora.

"Como muitos de vocês devem saber, Japão está tendo um grande problema com a Usina Nuclear de Fukushima. Como forma de minimizar os danos ao organismo da população japonesa, o governo está distribuindo pílulas de Iodeto de Potássio e, ao invés de "jogarem" água desionizada como antes, estão jogando a água do mar sobre os reatores para tentar resfriá-los.

Utilizando os conhecimentos Químicos me respondam:

(a) Como o KI pode minimizar os danos da radiação no organismo humano (nesse caso em especial)?

(b) Por que não usar a água do mar desde o início, uma vez que ela é de fácil obtenção e abundante quando comparada com a água desionizada?

Conversem com os professores de Química, Física e Biologia pois é um assunto muito interessante e ATUAL. É possível que questões similares a essa apareçam no vestibular desse ano."

P.S. 1: Aproveitem a dica de quem já passou pelo vestibular.
P.S. 2: Acho que eu poderia aproveitar o interesse por responder estas questões como pontos positivos...

19 comentários:

  1. Olha, a resposta pra primeira pergunta eu sei... O Iodeto de Potássio é usado no tratamento do hipertireóidismo, pois protege a glandula tireóide da acumulação isótopos radiotivos de Iodo. O KI satura o organismo com uma fonte Iodo estável antes da exposicão à radiação.

    Para a segunda pergunta, não tenho uma resposta pronta afinal, é realmente estranho que antes se utilizasse água desionizada já que é muito mais trabalhoso obtê-la. Talvez os resultados sejam um pouco menos eficientes e, considerando a situação de emergência, talvez fosse mais logístico utilizar-se da água do mar.

    P.S.: Seiji, para de se mostrar, agente sabe que você passou no vestibular ¬¬

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  2. AUHAUhaUhAUhaUhauhauaH

    Eu me mostrando? Só achei interessante e resolvi postar no tópico de Química.

    A resposta está correta, mas me diga, o Iodo radioativo seria proveniente de onde?

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  3. Pablo! Que coisa feia hostilizar o nosso amigo! Se não fosse pelas perguntas dele, você não ganharia pontinhos extras... será que ninguém mais está interessado em pontinhos extras?

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  4. Pontinhos extras...Interessante...

    O Iodo radioativo pode ser proveniente de várias fontes, da água contaminada pela radiação, pelos próprios alimentos ou até ser resultado de uma transmutação nuclear.

    Ainda precisamos responder à segunda pergunta...

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  5. Bom, não posso fazer nada quanto a segunda questão.

    Mas o Iodo radioativo, no caso do acidente no japão, é proveniente do decaimento radioativo das substâncias do reator nuclear.

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  6. E então Pablo, desistiu da segunda pergunta? Posso "postar" a resposta?

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  7. A química também tem a sua participação no dia da mentira, com o clássico ´ouro de tolo (bobo)´, que na verdade só tem uma aparência que pode ser confundida com ouro, pois é uma simples
    pirita de ferro (dissulfeto de ferro, FeS2) com apenas uma fração do valor do ouro.

    Segue um video sobre o assunto:

    http://www.youtube.com/watch?v=sBgqP8aRoo0

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  8. Oi, Seiji!
    O Pablo tinha dito que havia respondido a 2ª pergunta... será que o comentário dele ainda não foi liberado ou ele fez a postagem em outro lugar?
    Vou verificar.

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  9. 2) Pois com o uso exessivo de água ionizada, que contém sal cristalizado, na resfriação dos reatores poderia provocar o boqueamento de válvulas e encanamentos

    Assim evitando uma tendência de acidentes,principalmente no reator 3, que é considerado o mais perigoso. Já que é o único que além de urânio contém plutônio.

    by : Leonardo Ponte 3° B

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  10. Oi, Seiji!
    Você quer comentar a resposta do Leo?

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  11. É uma excelente resposta, mas lembre-se que os sais encontram-se dissolvidos e não cristalizados.

    Além disso, uma usina nuclear é projetada de forma a minimizar os riscos ao máximo. Acho que seria improvável a penetração dessa água nos encanamentos....pelo menos em um primeiro momento.

    Na realidade, o verdadeiro problema de se usar água do mar são os ânions cloreto dos sais presentes nessa água, que tem a capacidade de atacar o aço-inoxidável e outros materiais metálicos, em alta temperatura, e enfraquecê-los de tal forma que a segurança de tais materiais fosse reduzida drasticamente, inutilizando completamente a usina.

    Os ânions cloreto causam rachaduras microscópicas no material que, se pressurizado, romperia-se.

    Bom....já que as questões foram respondidas pensarei em outras e acho que até domingo da semana que vem eu coloco aqui.

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  12. Passando aqui só para recomendar 3 livros:

    * Os Botões de Napoleão: As 17 Moléculas Que Mudaram A História.

    * Barbies, Bambolês e Bolas de Bilhar: 67 deliciosos comentários sobre a fascinante química do dia-a-dia.

    * O Sonho de Mendeleiev: A verdadeira História da Química.

    Ambos são livros que comentam a importância da Química para o desenvolvimento da Humanidade.

    Além desses três livros quero recomendar também alguns documentários:

    * BBC - Química: Uma História Volátil

    * BBC - Átomo

    * BBC - Zero Absoluto.

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  13. Nossa, não tinha pensado nisso. Obrigado pela ajuda Seiji (:

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  14. Oi, Seiji!
    Muito obrigada pelas colaborações. Já vi os 2 primeiros livros e, realmente, são muito interessantes. Outro livro bem legal é: "o que Einstein disse a seu cozinheiro".
    Um abraço!

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  15. Esses foram os únicos livros que o Seiji lei sem ter obrigação nenhuma... Seiji, você poderia me emprestar Os Botões de Napoleão? Se não me engano você tem ele, não?

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  16. Tenho os 3....mas já estão emprestados :(

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  17. Oi, Pablo!
    Vamos tentar requisitá-los para a midiateca. Quem sabe a gente consiga autorização para comprar alguns exemplares?

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  18. =D

    Seria bom encontrá-los na feira do livro também.

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